8 de abril de 2010

in this river

Se hoje apenas ouço a música pra lembrar, é porque tenho lembranças.
Se hoje tua ausência só é mais um motivo pra te amar, é porque você realmente existiu.
Se hoje eu escrevo pra ti, é porque isso tudo importou um dia.

Meu sorriso estampa, em cada feiche de luz, o teu igual senso de humor, porque foi contigo que eu aprendi a rir assim.
Algumas raras ágrimas podem surgir, e algumas já caíram por tua causa. Como quando fiquei sabendo que você queria tirar a tua própria vida por estar longe daqui. Se aquilo te feriu naqueles dias; naqueles dias eu também sofri.
Essas lágrimas aprendi também a derramar contigo.
Extremos parecidos, rir, chorar, chorar de tanto rir.
Parece fácil ao ver das pessoas, é fácil ter sentimentos, é fácil sorrir quando se tem por perto uma piada.
Quando longe esteve, ríamos juntas e distantes.
Eu permaneci no mesmo lugar, e tu sabes que continua sendo tua casa. E onde estiver, estarei contigo, e visitarei periódicamente tua morada; nem que seja por alguns instantes.
Bem, isso serve apenas pra concretizar o mais concreto que existe. A nossa amizade.
Vai se foder, bigulinha.

2 comentários:

Mariana Becker disse...

Só uma coisa...
Vai se foder, bigulinha, mais que nunca.

Jean Alexandro Wathier disse...

Tio Jena tá com saudade da Ramona.