8 de abril de 2010

Qualquer que seja a razão para que existam as flores, ou os amores. Elas existem, e fazem algum sentido.
Os aniversários, sempre os odiei, e ontem não foi diferente.
Acordei com beijos doces e cheios de votos felizes e sinceros.
Na escola, fui presenteada com muitos amigos, algumas flores e um docinho. Obrigada.
Dias em que fazemos aniversário, são aqueles dias em que duplicam-se as horas. E ontem, decididamente, era um aniversário. O meu aniversário, e o dobro das horas de um dia comum foram minha remetida dádiva.
Passei num ócio, numa gripe e num desânimo durante uma enorme porção de tempo. Sem ligações, sem intenções, sem vontade de estar aniversariando.
Enganaram-me para me fazer uma festa surpresa no final da tarde, e eu, egoista que sou, consegui ficar brava e odiar ainda mais o meu aniversário, pelo fato de as pessoas que eu amo, mentirem para mim.
Me culpo então, por isso.
Jogo toda repulsa sobre meus atos, devo ter magoado algumas pessoas, por ser tão inexpressiva.
Queria que todos os que estavam presentes aqui ontem, pudessem entender meus motivos, ou então, ao menos lessem minhas súplicas e arrependimentos.
Adorei ter um motivo pra sorrir ontem, ter a certeza de que alguém lembrou-se de mim, e que não foram lembretes, foram simples IMPORTÂNCIAS.
Enfim o Meu dia acabou, e com ele se foi um pedaço da minha consciencia, que, de certa forma, pesa mesmo sem um pedaço. E pesa mais.
Gostaria de consertar meu rosto, e minhas reações.

Talvez um chá fizesse meu coração aquecer. Minha face corar, ou um sorriso abrir, mostrando alguns dentes incorretos, alguma forma incorreta, que demonstrasse, minimamente, felicidade.

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