Agora eu acredito em milagres... Como diria o Wander Wildner regravando "I Believe in miracles" dos Ramones. Ramones? Esses tais que, se eu não soubesse que estavam quase todos mortos, teria a certeza de tê-los visto todos juntos encima daquele palco, erguendo a plaquinha de "Gabba Gabba Hey".
Mas creio que se eu começar por esses pontos, perderia uma grande parte da diversão e empobreceria muito meu final de semana.
Prefiro começar do ínicio. Lá no sábado à tarde, lavando a louça e conversando com a mãe; tentando fazê-la me deixar ir pra Cruz Alta.
Faziam dias que todos me convidavam pra ir, e aquele 'Porão do Rock' seria um marco na história. Pra mim e pra @mbeck_r tenho certeza que foi.
Já tínhamos planos feitos praquela noite, feitos há dias, sonhados. Bem sonhados.
Foi então que minha mãe resolveu deixar... E eu tive que ir correndo atrás do Rafa, que me arranjaria um lugar na van.
Me arrumei em tão pouco tempo. Decidi que iria as 3 horas da tarde. E a van saíria as 3:30. Sem contar o atraso de 1 hora.
Enfim consegui o que tanto estava esperando.
Sabia que conheceria pessoas que eu queria conhecer. Sabia que iria ver as pessoas que queria ver. Sabia que tudo que aconteceria, era exatamente tudo que eu premeditava e almejava.
Creio que eu tenha estado em um estágio mais alto do que meu próprio pensamento.
Quando cheguei, visualizei qualquer coisa, à procura daquilo que eu esperava.
Talvez eu tenha achado uma parte de tudo, mas o melhor nem havia começado.
Saí com alguns amigos e fomos dar uma 'banda' pela cidade. Eu conduzi-os como guia turística, só por ter um pouquinho a mais de conhecimento sobre aquela cidade.
Enquanto isso, a @mbeck_r já havia chegado no local onde tudo aconteceria mais tarde. E suponho que tenha esperado um bom tempo até eu retornar da jornada com a pseudo-argentina e com o mestre das vacas tatuadoras.
Ao retornar, vi a @mbeck_r e corri pra ela.
E alguns minutos depois, conheci, finalmente, minha ovelhinha preferida. Preferida e estilosa... Que mais tarde, seria alvo de minhas pedinchas.
Ficamos conversando, rindo, trovando. O que há de mais normal.
Encantadoramente, aquelas pessoas de preto sintonizavam-se umas com as outras. E foda-se.
O dia termina, a noite anuncia.
Ligamos pra @thuisa_luani, e foi bom ouví-la, no viva-voz, mesmo longe.
Fiz questão de aproveitar cada pedaço de segundo... E, após ligar pra @thuisa_luani, decidimos, eu e @mbeck_r, ligar para o sósia do Julian Casablancas, ou melhor, para o objeto de desejo... (três pontinhos)
Em menos de cinco minutos eu estava na frente do 'João', ou do sósia do Julian Casablancas, ou do objeto de desejo. Como quiser. Enfim o conheci.
Fujimos pro outro lado dos trilhos do trem, entramos na casa das aranhas. Sentamos. Aranhas. Voltamos, e o show estava começando.
Hardstock tocava no seu melhor estilo, e, agora estavam todos lá.
Todos que nós queríamos que estivessem lá.
Tudo parece ter sido tão enormemente rápido, e foi.
A partir do ínicio do show, as coisas não andavam. Elas corriam. E corriam pra momentos melhores, porém, rápidos demais.
Eu lembro de tudo, mas é tão desanimador querer digitar tanto.

Sei que tirei foto com os "Ramones", ganhei uma lâmina de presente da minha ovelhinha, fui aquecida pela jaqueta da minha baratinha, fui aquecida também pela minha baratinha e não consegui trazer nenhuma lembrança do João, do telefone, além dos momentos que passamos juntos. E a carinha do gatinho do Shrek, em frente à van.
Tudo. Em Cruz Alta, no Porão do Rock...
P.S.: Resultado de tudo isso? 27 acertos, apenas, no PEIES, no dia seguinte.
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