
A convivência e as personalidades;
O tempo;
As necessidades;
A alegria e o antônimo dela;
Os sonhos. Ou pesadelos;
A concepção;
O som;
A luz e o escuro;
As contas;
A preguiça diária;
E a nostalgia.
E quantas antíteses compondo esta mesa!
E quantas explicações eu deveria ter dado antes de chegar à estas conclusões.
E quantas vezes já pedi pra pararem de gritar nos meus ouvidos... E quantas vezes eu tive êxito?
Algumas, admito - quando alegava ter dor de cabeça o bastante para que as pessoas sentissem pena de mim. ( pessoas = meus irmãos).
Há alguns dias atrás, logo após terminar mais uma das provas finais, eu vinha tri alegre pensando no meu preconceito com as cores.
As cores tão sublimemente presentes em cada canto da rua.
Eu estive presa à pincéis apagados, da cor da rua, por tanto tempo. E realmente não me seduziam os tons que englobavam o término do meu caminho diário.
Justamente as cores mais lindas, eu deixei pra trás durante um bom pedaço da minha 'jornada' até aqui.
O colorido era tão discriminado por mim, e eu realmente não sei por qual motivo eu agia assim.
Talvez por eu preferir o preto e o branco. Duas coisas exatas.
Com toda certeza, nesse ponto, eu estive errada.
A psicodelia sempre me seduziu, mas o colorido avulso nunca me foi atraente.
E quando passei pelo verde da praça, vizinha diagonal à minha casa, desliguei o mp4 e pisquei os olhos. Atravessei a rua e naquele dia, a única coisa diferente naquele trajeto que cumpro todas as manhãs, tardes e noites, foi apenas o aparecimento da minha discriminação primitiva.
Ex-discriminação.
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