Hoje senti um perfume que me recorda (muito) o ano passado. Aquelas aulas, aquele anexo, aquelas escadas, aquelas pessoas (30% delas já se foram), aqueles risos, aquela popularidade do primeiro ano do colegial.
Aquela música em especial, que ninou os pensamentos e as emoções que senti em todo o decorrer desse tempo.
Os quinze anos, (malditos quinzeanos), os amores e o perpétuo amor, os amigos e os cafés da manhã sentados, todos, à 'valeta'. E, principalmente, recordar o quanto éramos felizes.
Não que hoje encontramo-nos tristes, tampouco perdemos toda aquela essência alegre... mas o gosto mudou.
O prédio mudou, o círculo aumentou, muita coisa nova (e que, ótimas, coisas novas), pessoas diferentes, intermédio, toda essa popularidade e superioridade de quem está no segundo ano do colegial.
As ideias mudaram. O cotidiano mudou. Até as faces mudaram.
As mudanças não foram revoluções. Elas representam bem menos que isso... Mas foram, necessariamente, evolutivas.
Esse processo que provém da natureza, é o mais impecável e incontestável de todos.
A evolução de nossas manhãs, de nossos amigos, de nossos intelectos, de nossas conversas.
Se tivessem mudado, não teriam a mesma essência, pois até então, nada perdeu sua origem.
Aaaah, como é bom sentir-se primitiva de vez em quando.
Conheci algumas canções que me fizeram sentir o gosto daqueles dias. A brisa do som, leve e perfeitamente sincronizado, com cada passo, e cada imagem que vi.
Um ano tão (in) dependente, crescido, amadurecido.
E agora que o recordei, pretendo dar méritos tão bons quanto os passados, para esse ano que se segue. Quero poder recordar, com o mesmo gosto, ao descobrir algo novo que me lembre do passado.
/ quero a cara de quem te fez brilhar, mais uma vez, sucesso há.Mas quem tem? Tudo se esquece quando ele vem.
Sucesso vem, você vai...
Ao descobrir a América, América, América.
Bem vindo à América!
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maribecker,saudades ;@
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