14 de setembro de 2009

O nosso amor.

( Há dias não escrevo aqui, queria relatar tanta coisa, mas não sei se tenho tempo, até que... )

Existem várias, inúmeras coisas que merecem meu amor.
Não que meu amor esteja tão bem cotado assim... mas há coisas que são tão absurdamente irresistíveis, que nem mesmo os meus sentimentos frios conseguem ficar imunes.
Alguns desses amores, nasceram comigo.
Outros naceram depois de mim, e sei que eu nasci dentro deles, também em forma de amor.
Amar as pessoas que me trouxeram até aqui, amar as pessoas que se encontram comigo desde sempre... Amar as pessoas que eu encontrei e que jamais se despirão desse laço.
Laços estabelecidos sem nem mesmo terem obtido nossas respectivas permissões. Laços que nos unem através de sangue, de convivência.
Mas ama-los foi tão fácil, suave, espontâneo, que hoje não me vejo não amando-os. Talvez esse amor faça parte irredutível de minha própria existência. Não se pode voltar à sua forma primitiva, porque desde então é, inconjugavelmente falando, amor.
Há também aqueles amores platônicos, sem os quais eu realmente não viveria. À eles devo enorme gratidão... As platonices me levam pra longe, me devolvem sorrisos - sorrisos apenas refletidos pelo espelho, mas ainda assim, sorrisos -, me transportam integralmente pra onde estão minhas peças amadas, me fazem sentir, fatídicamente, como se quem se ama esteja junto à mim. Apenas necessita ser, MINHA PLATONICE. A possessividade em forma de amor.

Amar as pessoas que lhe fazem bem, que lhe abrem os olhos, visando sempre o seu próprio bem, que se desgrudam de si, e se dispõe a ajudar-nos. Que lhe oferecem o que há de melhor, os abraços, os fatos, os risos e prantos, e os prantos de risos. Amigos em forma de amor. Amor esse que é tão super-protetor quanto qualquer outro... Que não admite rival. E nem deveria ter rivais. Amor puro. Amor disposto. Amor de amizade. Amizade em forma de amor.

Histórias de amor são raras ( já dizia Duda Calvin, e com toda razão), mas ainda assim acredito nelas.
E talvez a paixão seja amor, amores pequenos, nada comparados às tantas outras formas de amor. Mas ainda assim...
Entretanto, paixões tem toda a intensidade do amor convencional, tem toda a proteção, a gana pelas pessoas referidas, mas são pequenas. Passageiras.
Alucinantes, insones, excitantes.
Paixões são, sim, comparadas à amor. Tão boas quanto, tão especiais quanto, e, principalmente, tão sinceras e perfeitas quanto o amor.

Melhor do que todos os amores distintos ou separados, é uni-los, uma fusão de sentimentos. É sentir todos, é compatibilizá-los em uma única pessoa.
Apresentando Manoella Fortes Fiebig, portadora de tantos amores, e ainda assim, tão imperfeita, inacabada.
As melhores sensações e tão perfeitas, imbutidas num rótulo de inúmeros defeitos.

thank you ;@

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