28 de novembro de 2010

without you

Porém, de vez em quando, quando te vejo indo embora...
Bem, me vejo chegando de mãos vazias, subindo o degrau com a mesma cara de alguns dias atrás. Vazia. Talvez leviana, sem nenhuma bagagem com decência, com excelência.
À boca, um gosto insosso, a falta do que apalpar é instantânea. E, ao adentrar à mesma casa, o desprezo à minha falta de possibilidades, contra meu tão mau inimigo, se contrai. Meu peito aperta, meu ar falta. Meu sufoco.
Minha necessidade de parar o que está andando, já longe de mim, se torna uma cruel fadiga.
Eis então que encontro minhas mão vazias.
Vazias de ti;

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