5 de maio de 2010

Oh no, oh no. oh let's fly


Se falar sempre das mesmas coisas torna-se repetitivo, faço questão de ser um livro que conta a mesma história em 200 páginas.
Essa seria a minha história, e dela apenas saberei eu.
Mal sabem os outros o que se passa atrás dessa cara, que estampa tanta felicidade. Mal sabem eles, que sou justamente uma boa antítese disso tudo.
Transparecer o bom humor, pode levar as pessoas a crerem que aqui existe felicidade durante as 24 de cada dia. Sinceramente? Sou realmente feliz enquanto durmo. Eu sei dormir como ninguém.
Sonhar é minha melhor tarefa, e sempre recordo pra contar aos meus discípulos. Sonhos me são úteis, me fazem seguir em frente.
Talvez sejam justamente os sonhos que me façam tão risonha em relação aos desafios que enfrento durante minha atuação artística das 24 horas.
Minha encenação parece tão bem feita.
A quem eu engano agora?
Como diria o carinha nerd, 'não vou entregar o ouro pro bandido, né!?". Pois bem, entreguei meu segredo. Nem tão segredo assim.
Algumas pessoas conseguiram atingir um grau de conhecimento sobre mim, e sabem do que sinto. Do carma diário, da infelicidade com minhas próprias atitudes.
E só eu sei o quanto me envergonho de algumas.
Fiz promessas e pedi perdão por tê-las cumprido, essas promessas podem me levar à morte. E quando estiver em decomposição, virando adubo pra alguma plantação, por favor, me levem. Me levem pra qualquer lugar, menos vazio, menos infeliz.
Doem-me para qualquer lavoura verdinha, com lagartas que irão me consumir.
E eu quero que toda a felicidade do mundo me consoma agora, antes do fim.
A felicidade. Antes do fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

E se toda felicidade do mundo,a consumir te ofereço a minha amizade e compreensão. Ora esqueci,meu ombro amigo e sincero para contigo ser ainda mais feliz.

E sendo ou não,nesse teatro somos um só,pois te amo com a mesma utopia e beleza dos teus atos,sejam eles bons ou não.

Pra sempre.