A humanidade nasce em um berço homogêneo.
Ela renasce depois da concepção de vida. Pois ninguém gera filhos maus, tampouco assassinos reais. Essa personalidade adquire-se ao longo do tempo.
Nascemos tão despreocupadamente sinceros, não temos nada além de um coraçãozinho que tem muito a aprender.
Ou ensinar.
Os adultos deveriam observar a pureza das crianças, dos bebês que recebem cargas de bondade ou maldade enquanto seus dias de vida. Crianças que, dependentemente de suas aquisições sentimentais que as rodeiam, tornarão-se o espelho da soma de tantos valores, sejam eles bons, ou ruins.
A humanidade é homogênea enquanto não se respira corrupção nem amor. Ela é uma mistura crua de tudo que pode vir a seguir.
Os valores vão se difundindo a cada dia, e tornamo-nos criaturas especialmente ignorantes, capazes de invadir espaços alheios sem receio de ferir a ponta dos pés, ou de pisar nos calos de quem, ali, batalhou tanto para estar.
Se os adultos cultivassem a mistura de tudo, mas não a levassem ao forno para fixar apenas alguns poucos sabores, continuaríamos sendo apenas uma única face.
A face de todo o bem e de todo o mal que existe, mas em perfeita harmonia.
Em perfeita distinção e distribuição.
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