22 de outubro de 2009

Sonho bom e pesadelo real.

Sobre o sonho?

Sobre o sonho. Peixes, azul, verde, restaurante.
Aqueles peixes em toda a extensão do restaurante, dos dois lados.
As cores dos peixes, e dos aquários. Sensação leve de leveza.
Da leveza dos peixes e suas nadadeiras coloridas.
Um cara bonito entre a água.
E a água toda azul, e as laterais dos inúmeros aquários, todas verdes.
Uma festa surpresa.
Pra mim.
Não recordo-me o motivo em especial. Era como se estivessem festejando meu retorno.
De algum lugar. Não sei.
Uma viajem e um beco. Aquela placa, ou outdoor, ou apenas um muro pintado, decadentemente, com algumas palavras que, no sonho, me foram nítidamente visíveis, porém na mente falha-me a lembrança.
Andar sozinha. Olhar para o lado e encontrar, naquela casa que eu já conheço, meu amigos.
Entrei com eles.

A casa sumiu, os amigos também. E, em seus lugares, tomou conta uma pequena porção de grama, com algumas casinhas ajeitadamente modestas, com vários animaizinhos. E em especial, aquelas meigas ovelhinhas de nuvem. Ovelhinhas obedientes.
Obedecendo a cada comando. Nuvens obedientes.
Pequenos pedaços de nuvem andando em minha direção, fazendo graça, como os cães habituais, que vem ao nosso encontro, e deitam-se nos nossos pés. Irresistíveis.
Fartura. Novamente os amigos.
Felicidade e vazio.
Acordar, é mesmo, a tarefa mais árdua.

Retornando à realidade, triste e medonha.
Voltar aos problemas e ao cinza, ao ócio.

E eu realmente adoraria, que aquele sonho fosse a verdade. Fosse a recordação do tempo que vivi.
Mas era um simples sonho, apenas mais um, de cada noite.

E, se um dia eu tiver a oportunidade de reencontrar aquelas ovelhinhas, sem olhar para o céu e imaginá-las, eu ficaria ainda mais exultante.
Deveras aquelas ovelhinhas me trouxeram algo bom. Talvez sua educação... Talvez porque elas eram feitas de nuvens.
Nuvens são sonhos, nuvens são céu, nuvens são ovelhinhas obedientes.

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